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O Silêncio que Pesa: O Impacto de Não Falar na Vida das Mulheres


Recentemente assisti a um filme francês chamado Après Le Silence cuja tradução seria Depois do Silêncio, contudo eles traduziram como Consentimento (o que achei uma falha, mas nao é sobre isso que quero falar aqui).


Esse filme retrata a dificuldade que nós, mulheres, temos de nos colocar, até mesmo em situaçoes absurdamente abusivas como é o caso do filme. Nos silenciamos para muitas coisas no nosso cotidiano...


Desde cedo, muitas mulheres aprendem que o silêncio pode ser uma forma de proteção. Engolir palavras para evitar conflitos, ceder para manter a harmonia ou se calar por medo de julgamentos. Mas a que custo?


O silêncio imposto ou autoimposto pode se transformar em um fardo emocional, afetando a saúde mental e física. A falta de expressão pode gerar acúmulo de estresse, ansiedade e até sintomas físicos, como dores e fadiga. Não falar sobre o que se sente ou pensa pode ser uma forma de autotraição, um afastamento da própria essência.


No ambiente profissional, o silêncio também pesa. Mulheres frequentemente hesitam em expor ideias, pedir reconhecimento ou estabelecer limites, temendo serem vistas como inadequadas ou conflituosas. Isso pode resultar em falta de oportunidades, sobrecarga e sentimentos de insatisfação e invisibilidade.


No âmbito pessoal, muitas mulheres silenciam suas necessidades e desejos para atender às expectativas alheias. Esse silenciamento pode gerar ressentimento e desconexão consigo mesmas e com os outros.


Mas quebrar esse ciclo é possível. Expressar-se não significa ser agressiva ou desrespeitosa, mas sim se reconhecer e se posicionar com autenticidade. A comunicação consciente e o autoconhecimento são ferramentas poderosas para transformar o silêncio que pesa em uma voz que liberta.


Que espaço você tem dado à sua própria voz?

 
 
 

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